A Justiça Federal decidiu que os herdeiros de Rodrigo Silveirinha Correa, um dos líderes de um esquema que ficou conhecido como "propinoduto", devem ressarcir a União em quase R$ 290 milhões. Esse valor é fruto da corrupção praticada por Silveirinha ainda em 2003.
A decisão é da 10ª Vara Federal do Rio de Janeiro, a partir de uma ação movida pela Advocacia-Geral da União (AGU). Rodrigo Silveirinha morreu em 2023, sem que houvesse uma decisão final sobre seu processo, o que abriu uma disputa jurídica sobre um valor de mais de US$ 33 milhões que está bloqueado até hoje em um banco da Suíça.
Com a decisão da Justiça Federal, o dinheiro ilícito continua retido no banco, e os herdeiros vão precisar devolvê-lo assim que o caso for finalizado.
Silveirinha era auditor fiscal do Rio de Janeiro e, junto com outros colegas, perdoava dívidas de empresários em troca de propina. Para lavar o dinheiro, enviava remessas para a Suíça. De acordo com as investigações, o caso de corrupção, que ficou conhecido como "propinoduto", ocorreu entre os anos de 1999 e 2002, durante a gestão do ex-governador Anthony Garotinho. Rodrigo Silveirinha era subsecretário de istração Tributária do governo estadual.
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