Em abril, o presidente Lula sancionou a lei que garante o direito à nutrição adequada e à terapia nutricional para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) pelo SUS.
A alimentação saudável é um desafio para pais e responsáveis. Suzana e Carlos têm quatro filhos, dois deles no espectro: Bento e Isabela. Cada um tem uma relação diferente com a comida. Isabela tende à compulsão alimentar, buscando sabores mais intensos e variados. Já Bento tem seletividade alimentar: prefere sempre os mesmos alimentos e rejeita outros por causa de cheiros e texturas.
A terapia nutricional ajuda a lidar com a chamada seletividade alimentar, comum entre pessoas com TEA, que desenvolvem preferências restritas e rejeitam mudanças no cardápio. A nova lei prevê que esse acompanhamento seja feito por uma equipe multiprofissional — nutricionistas, terapeutas ocupacionais, psicólogos e fonoaudiólogos — e leve em conta fatores como alergias, aversões e o orçamento familiar.
Antes da lei, muitas famílias sem o a clínicas particulares recorriam a receitas encontradas na internet. A mudança promete ampliar o o a tratamentos especializados no sistema público.
Outro desafio é reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados, muitas vezes preferidos por quem está no espectro por seu sabor e textura padronizados. O excesso desses alimentos pode levar ao sobrepeso ou até à desnutrição.
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