O estado do Ceará registrou mais de 500 casos de febre oropuche este ano. A doença é transmitida pelo mosquito pólvora, e provoca febre alta, dores de cabeça e musculares. Esse número de ocorrências já é bem superior a todo o ano de 2024, quando 255 casos foram registrados.
Essa arbovirose tem circulação muito restrita ao maciço de Baturité, que fica na região serrana do Ceará, distante cerca de 100 quilômetros de Fortaleza. Mas também pode se desenvolver em centros urbanos, de acordo com a oferta de materiais orgânicos disponíveis. A febre oropuche é muito comum em locais com plantio de banana e de chuchu, por exemplo.
Os sintomas da doença se confundem muito com os de outras arboviroses. Mas o diagnóstico certo só é dado com exames laboratoriais. A proteção é diferente do combate à dengue, por exemplo. No caso da febre oropouche, o cuidado tem que ser pessoal. São orientados o uso de roupas compridas, repelentes, recolher os frutos que caem no solo e usar telas em portas e janelas, principalmente com as mulheres grávidas.
A reportagem é da TV Ceará, emissora da Rede Nacional de Comunicação Pública.
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