A deputada federal Erika Hilton teve sua identidade de gênero desrespeitada ao solicitar um visto diplomático para participar de uma conferência nos Estados Unidos. O documento foi emitido com um gênero masculino seguindo regras adotadas pelo governo norte-americano, que desde o dia primeiro da gestão de Donald Trump, ou a considerar apenas o sexo biológico, feminino ou masculino nos documentos oficiais.
A deputada federal, Erika Hilton (Psol-SP) teve sua identidade de gênero negada ao solicitar um visto diplomático para participar de uma conferência nos Estados Unidos. Ela denuncia que o governo americano fez dela um alvo direto de uma política transfóbica e considera o ato um problema diplomático.
A deputada enviou um ofício ao Itamaraty pedindo uma reunião com o ministro Mauro Vieira. Ela também planeja entrar com uma ação jurídica internacional contra o governo Trump. Segundo a deputada, documentos mostram que a embaixada americana teria registrado intencionalmente o sexo masculino, ignorando o aporte brasileiro e certidão de nascimento da parlamentar. A deputada afirma que a mudança é resultado do decreto de Trump em 2025, que não reconhece pessoas trans.
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