O mercado de apostas online não para de crescer no país, e o vício em jogos de azar já é uma epidemia silenciosa. Um levantamento do Instituto Data Senado apontou que, em 30 dias, mais de 22 milhões de brasileiros haviam jogado nas chamadas “bets”. Outra pesquisa, da Serasa, indica que um terço dos apostadores perdeu mais dinheiro do que ganhou. Mesmo assim, cerca de 44% dos jogadores já tentou pagar as dívidas apostando novamente.
Especialistas em gestão financeira afirmam que os jogos devem ser encarados apenas como entretenimento. A orientação é que as pessoas deixem um orçamento mensal para esse lazer e, se jogarem, gastem apenas aquele valor. Não se deve gastar mais achando que vai recuperar o dinheiro perdido, porque só vai gerar mais dívidas.
A psiquiatra Katia Branco, do Hospital das Clínicas de São Paulo, explica que a compulsão em jogos de azar é uma questão de saúde mental, e a internet ampliou o público que acaba sendo vítima desse problema, especialmente jovens de 16 a 39 anos. Como os smartphones estão sempre à mão, aumentou expressivamente o número de pessoas expostas a esse estímulo. E todas aquelas que têm predisposição à compulsão acabam se tornando mais vulneráveis.
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