A Coreia do Sul teve o segundo impeachment em menos de duas semanas. Parlamentares retiraram do cargo o primeiro-ministro do país, que havia assumido interinamente a presidência. O afastamento contou com o apoio de 192 dos 300 parlamentares. Han Duck-soo era primeiro-ministro e assumiu interinamente a presidência após o impeachment de Yoon Suk Yeol, que havia tentado dar um autogolpe no dia 3. Ambos pertencem ao mesmo partido. Agora, o interino foi afastado por se recusar a preencher três cadeiras vagas no Tribunal Constitucional. Cabe à corte decidir se Yoon Suk Yeol deve ser afastado em definitivo ou retornar à presidência. A primeira audiência do caso foi realizada hoje. Enquanto isso, a população continua protestando pela saída definitiva dele do cargo.
Na Alemanha, o presidente Frank-Walter Steinmeier dissolveu a Câmara Baixa do parlamento do país e marcou eleições antecipadas para 23 de fevereiro. A decisão veio após o colapso da coalizão tripartidária liderada pelo chanceler Olaf Scholz, do Partido Social-Democrata. Scholz, que busca a reeleição, aparece em terceiro lugar nas pesquisas, atrás dos conservadores da União Democrata Cristã e do partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha.
Nesta sexta-feira, 300 imigrantes africanos chegaram às Ilhas Canárias, território espanhol no Atlântico. Uma pessoa morreu na travessia. O governo do Mali informou hoje que, no último dia 19, ao menos 69 pessoas morreram quando o barco em que estavam virou próximo ao Marrocos. O grupo de ajuda a imigrantes Walking Borders informou que 10.457 pessoas morreram neste ano tentando chegar à Espanha pelo mar, uma média de quase 30 mortes por dia. Isso faz da rota entre a África Ocidental e a Europa a mais mortal do mundo atualmente. Até novembro, mais de 41,4 mil imigrantes chegaram à Espanha pelo mar, superando o total do ano ado.
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