O Governo de São Paulo entregou a construção e a gestão de mais 16 escolas do Estado para a iniciativa privada. O leilão do primeiro lote aconteceu na semana ada e chegou a ser suspenso, mas a liminar foi derrubada pelo Tribunal de Justiça.
Esse segundo leilão também ocorreu na Bolsa de Valores, na região central de São Paulo. O consórcio vencedor foi o "SP Mais Escolas", liderado pela Agrimat Engenharia, que ofereceu o maior desconto para o Estado e vai receber R$ 11,5 milhões por mês durante 25 anos para a construção e gestão de 16 escolas públicas na região leste do estado. O primeiro lote, com 17 escolas, foi leiloado na semana ada. Ao todo, serão 33 escolas nesse modelo de gestão para atender 35 mil alunos do Ensino Fundamental e Médio.
A pedido da APEOESP, que é o sindicato dos professores do Estado de São Paulo, uma liminar havia suspendido os dois leilões, mas o governo recorreu, e a Justiça derrubou a medida. Com isso, os dois leilões foram mantidos.
O leilão ocorreu sob protestos de professores e estudantes do lado de fora da Bolsa. A Polícia Militar reprimiu os manifestantes com cassetetes, balas de borracha e bombas de efeito moral.
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