A área queimada na Amazônia, em setembro deste ano, foi quase o triplo do mesmo mês em 2023. De acordo com as informações do Monitor do Fogo, divulgado pelo MapBiomas, só em setembro foram mais de 5,5 milhões de hectares destruídos pelo fogo. Metade dessa área corresponde a regiões florestais, e 30% a pastagens. Em 2023, foram consumidos 1,8 milhão de hectares da Amazônia. No acumulado do ano, já são mais de 11 milhões de hectares consumidos desse bioma, um aumento de 143% se comparado aos primeiros nove meses do ano ado.
Em setembro, a Amazônia foi o bioma que mais sofreu com o aumento dos focos de incêndio no Brasil, correspondendo a 52% de toda a área queimada no país. Esse aumento nos focos de incêndio é atribuído à intensificação das queimadas nos estados do Mato Grosso e do Pará, que lideraram o ranking de áreas queimadas em todo o país durante esse período.
Especialistas também explicam que a estiagem tem colaborado para o aumento desse fenômeno das queimadas, uma estiagem que está atingindo a região desde junho.
Toda a região Norte do país está vivendo uma série de secas severas desde o ano ado, e essa seca severa impede a recuperação da umidade da vegetação e intensifica a propagação dos focos de calor.
Do início de junho até o dia 13 de agosto, o Corpo de Bombeiros combateu mais de 20 mil focos de incêndio em todo o estado. Essa estiagem já é considerada a pior da história do Amazonas. A Defesa Civil já alertou que mais de 770 mil pessoas estão sendo atingidas por esses impactos, e o prejuízo já soma mais de 640 milhões de reais para o estado.
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