Terra, sessenta e cinco milhões de anos atrás. Um enorme meteoro de dez a quinze quilômetros de diâmetro caiu no México dando início ao fim da era dos dinossauros, que marcou a quinta extinção em massa da história do planeta. Agora, o mundo pode ar por algo parecido, mas por outras razões: a ação humana e as mudanças climáticas.
A última edição do Relatório Planeta Vivo, da WWF, trouxe dados alarmantes: nos últimos 50 anos, as populações de animais selvagens registraram uma redução de 73%. Este ano, o Brasil sofreu uma temporada atípica de queimadas - a grande maioria por ação humana. Vários biomas e animais foram prejudicados. Um deles foi esta anta, resgatada em setembro do incêndio criminoso no Parque Nacional. Ela ficou sob os cuidados do zoológico de Brasília durante um mês, mas infelizmente ela morreu na última semana. A anta é uma das espécies consideradas vulneráveis no Brasil.
Se nada for feito para proteger a fauna e flora do Brasil, há riscos de as futuras gerações só conhecerem algumas espécies que a gente convive hoje em peças de museu. Segundo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), hoje quase 43% das plantas nativas e 9% dos animais selvagens brasileiros têm algum nível de ameaça.
Para tentar fechar um acordo de proteção da natureza e o cumprimento das metas do marco global da biodiversidade, representantes de 196 países estão reunidos na Colômbia para COP16, conferência das Nações Unidas sobre biodiversidade. Com objetivo de ser um dos líderes da preservação ambiental, o Brasil é um dos participantes. O presidente Lula deve viajar semana que vem para participar do evento.
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