O estudo “Mapa da Desigualdade de São Paulo”, lançado nesta quarta-feira (27/11), mostra que moradores da periferia da capital paulista vivem, em média, 20 anos a menos do que aqueles das regiões mais ricas.
Elaborado pela rede Nossa São Paulo, o estudo reúne 17 anos de pesquisa, abrangendo o período de 2006 a 2023. Durante esse intervalo, os moradores da cidade de São Paulo aram a viver, em média, seis anos a mais. No entanto, a diferença na idade média ao morrer entre os moradores da periferia e dos bairros nobres permanece alarmante.
No bairro Anhanguera, localizado na zona norte da capital paulista, a idade média ao morrer é de 58 anos. Já no Alto de Pinheiros, um bairro nobre da zona oeste, essa média sobe para 82 anos.
Outro indicador que evidencia a desigualdade na qualidade de vida e bem-estar em São Paulo é o tempo médio de deslocamento diário. Nos extremos da cidade, como em Marsilac, na zona sul, o tempo médio gasto em deslocamentos diários chega a uma hora e dez minutos. Em contrapartida, para quem reside em Pinheiros, esse tempo é reduzido para apenas 25 minutos.
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