O general Freire Gomes, que foi comandante do Exército em 2022, depõe nesta tarde à polícia federal sobre a suposta tentativa de golpe de Estado que envolve pessoas ligadas ao governo Bolsonaro. Voltamos a Brasília para falar com Glauco de Queiroz, para saber mais das expectativas sobre o depoimento.
A expectativa é que o general preste esclarecimentos sobre uma possível participação dele em uma tentativa de golpe de Estado, junto com o ex-presidente Jair Bolsonaro, ex-ministros e militares que tinham cargo no governo.
Detalhes da trama vieram à tona no início do mês ado, quando a polícia federal deflagrou a operação Hora de Verdade. Freire Gomes, no entanto, não foi alvo dessa operação.
Um relatório da PF aponta que ele não aderiu à ideia de uma tentativa de golpe de Estado. Conversas de celular mostram que ele foi hostilizado pelo general Braga Netto, ex-ministro da Defesa e vice de Bolsonaro nas eleições. Braga Netto teria orientado ataques contra generais que não apoiaram o plano.
E nesta sexta-feira (2), o ministro Alexandre de Moraes, do STF, votou pela condenação de mais 15 acusados de executarem os atos golpistas de 8 de janeiro. Ele propôs penas que vão de 14 a 17 anos de prisão.
O julgamento acontece em plenário virtual e vai até 8 de março. O STF já condenou até aqui 101 acusados pelos ataques.
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