A Receita Federal já recebeu, este ano, mais de 13 milhões de declarações do Imposto de Renda. Deste total, quase 7% são retificações. Na hora de preencher a declaração, o contribuinte precisa ficar atento às informações divulgadas pela Receita e aos erros mais comuns cometidos ano a ano, para evitar a temida malha fina.
Os erros mais comuns na declaração do Imposto de Renda começam com a confusão entre tipos de despesas. Um exemplo é confundir despesas médicas, como exames e consultas, com gastos com outros profissionais, como nutricionistas ou massagistas, que não são dedutíveis.
O mesmo vale para educação: só são dedutíveis os gastos com mensalidades de escolas e faculdades. Cursos de inglês, informática e similares não entram na dedução.
Mas há também erros simples, que podem levar à malha fina, como erros de digitação no preenchimento dos dados. Outro deslize comum acontece na hora de declarar dependentes. Apenas um dos responsáveis pode incluir o dependente — pai ou mãe — e, muitas vezes, os dois acabam declarando. Resultado: malha fina.
Além disso, se esse dependente teve alguma renda própria, como a de um estágio, essa renda também precisa ser declarada.
A venda de imóveis também costuma confundir. Outra falha comum é esquecer de declarar um ganho extra, como um trabalho temporário, o aluguel de um imóvel e operações em bolsa. Se teve ganho, vai ter imposto; o mesmo vale para ganhos com previdência, especialmente na modalidade VGBL.
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