Após o temporal que atingiu a cidade de São Paulo ontem (31), a Defesa Civil prorrogou a operação Chuvas de Verão até o dia 15 de abril. A decisão foi tomada devido à previsão de chuvas intensas para os primeiros dias de abril, com expectativa de chuva volumosa a partir de quinta-feira (3) e durante o final de semana, especialmente no período da tarde, em razão da aproximação de uma frente fria.
A prorrogação da operação significa que a Defesa Civil e outros órgãos estarão monitorando a situação 24 horas por dia, emitindo alertas à população quando houver chuvas que ofereçam riscos e agindo em situações de emergência. A operação foi instaurada no dia 1º de dezembro de 2024 e deveria ter terminado agora, com a chegada do outono.
Desde o início da temporada de chuvas, 23 pessoas morreram em todo o estado de São Paulo devido a raios, enxurradas e enchentes. A chuva volumosa de ontem afetou especialmente a região metropolitana, com Mauá sendo a cidade mais atingida. Em apenas seis horas, choveu o que era esperado para 18 dias.
Além disso, a cidade de São Paulo registrou o segundo março mais quente da história, com uma temperatura média de 30,4°C. O recorde anterior foi em 2007, quando a média chegou a 30,7°C. Fevereiro também foi o mais quente desde 1943, com uma temperatura média de 31,9°C, quase 4°C acima da média climatológica para o mês.
Em 2024, o Brasil registrou o ano mais quente desde 1961, com uma temperatura média de pouco mais de 25°C, 0,79°C acima da média histórica. Globalmente, 2024 foi o ano mais quente da história, com temperaturas 1,55°C mais altas do que as registradas entre 1850 e 1900. Esses dados ressaltam a urgência de ações para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e a necessidade de adaptação a eventos climáticos extremos.
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