As exportações de frango brasileiro podem ser normalizadas ainda este mês, caso não apareça mais nenhum caso de gripe aviária em uma granja comercial. As vendas para o mercado externo foram afetadas depois da confirmação da doença no Rio Grande do Sul, em maio. O governo prepara uma medida que deve liberar mais de R$ 130 milhões para o enfrentamento de crises sanitárias.
Já são 14 dias sem novos casos confirmados de gripe aviária em granjas comerciais. Se o chamado “vazio sanitário” continuar até o dia 18 de junho, sem novas infecções na cadeia produtiva, o Brasil pode se declarar livre da doença.
Depois do caso da granja de Montenegro, no Rio Grande do Sul, em 16 de maio, 38 países mais a União Europeia suspenderam a compra do produto brasileiro, total ou parcialmente. Com menos exportações, o preço do frango caiu, em média, 7% nos mercados. Mas o Ministério da Agricultura descarta um impacto maior que esse, já que grande parte da produção é destinada ao mercado interno. De acordo com o ministro Carlos Fávaro, 70% da produção brasileira já fica no mercado interno.
Ontem (3) à noite, o Zoológico de Brasília confirmou um caso de gripe aviária em um marreco.
Com isso, o local deve ficar fechado para visitação até o dia 12 de junho. Como a infecção foi em uma ave silvestre, de vida livre, não há impacto para os animais do zoológico nem nas granjas locais.
Até o começo da tarde de hoje (4), havia pelo menos oito casos suspeitos de gripe aviária e, investigação no Brasil, nenhum deles em granja comercial. O Ministério da Agricultura e a Casa Civil preparam uma medida provisória para liberar R$ 135 milhões para enfrentar esta e outras emergências sanitárias.
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