O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu manter a prisão do general Braga Netto, ex-ministro e vice na chapa do ex-presidente Jair Bolsonaro nas eleições de 2022. Ele está detido há três meses por obstruir as investigações no inquérito de tentativas. Esse julgamento terminou nesta sexta-feira (14) no plenário virtual da Primeira Turma do STF, que é formada por cinco ministros que tratam sobre as questões penais.
Todos eles concordaram que o general Braga Netto deveria se manter preso de forma preventiva, como disse o voto do relator, ministro Alexandre de Moraes. Moraes explicou em seu voto que Braga Netto tinha todas as condições para a manutenção dessa prisão e que os novos depoimentos da delação premiada de Mauro Cid, o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, trazem dados contundentes e revelam, nas palavras do ministro Alexandre de Moraes, “gravíssima participação” de Braga Netto na trama golpista e na tentativa de atrapalhar as investigações.
Isso porque, de acordo com a Polícia Federal, Braga Netto tentou obter dados sigilosos das investigações e da delação premiada de Mauro Cid. Foi por isso que ele teve a prisão preventiva decretada em dezembro do ano ado.
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