Na Turquia, manifestantes voltaram às ruas hoje contra a prisão de Ekrem İmamoğlu, prefeito de Istambul e principal líder da oposição no país. Este é o sexto dia consecutivo de protestos massivos nas principais cidades turcas. Segundo o governo, mais de 1,1 mil pessoas foram presas até agora. O presidente Recep Tayyip Erdoğan chamou os manifestantes de "bandidos" e afirmou que 123 policiais ficaram feridos durante os atos. Os protestos, os maiores no país em uma década, começaram após a prisão de İmamoğlu, que é acusado de corrupção e foi detido dias antes de um evento que o confirmaria como candidato de oposição nas eleições de 2028. İmamoğlu é bastante popular e aparece nas pesquisas à frente do atual presidente. Ele afirmou que sua prisão tem motivações políticas. Erdoğan está no poder na Turquia há 22 anos.
Groenlândia
Na Groenlândia, o primeiro-ministro Mute Egede afirmou que a visita de uma delegação norte-americana ao território, programada para esta semana, é uma provocação e que não haverá qualquer encontro entre os representantes dos governos dos Estados Unidos e da Groenlândia. A vice-primeira-dama dos Estados Unidos, Usha Vance, anunciou que visitará o território para conhecer a base militar norte-americana e pontos históricos. Ela será acompanhada por uma delegação que inclui o conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Mike Waltz, e o secretário de energia, Chris Wright. A visita ocorre em um momento em que o presidente Donald Trump afirmou repetidamente que pretende anexar a Groenlândia, que atualmente faz parte da Dinamarca, mas possui autonomia política e istrativa.
Israel x Gaza
Por fim, dois jornalistas palestinos foram mortos por bombardeios israelenses hoje (24) na Faixa de Gaza. Um deles, Hossam Shabat, era colaborador do site Al Jazeera. Segundo o sindicato dos jornalistas da Palestina, desde o início do conflito, 206 profissionais foram assassinados no território. O exército de Israel retomou os bombardeios contra Gaza na semana ada, após interromper unilateralmente um acordo de cessar-fogo. Desde então, 700 palestinos foram mortos, e, desde outubro de 2023, mais de 50 mil civis palestinos foram assassinados, a maioria mulheres e crianças.
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