Uma descoberta inovadora! Pesquisadores do Ceará desenvolveram um repelente contra o Aedes aegypti mais barato e com ação prolongada. E o mais curioso? O invento surgiu da parceria entre mãe e filho, que atuavam em instituições diferentes, mas uniram forças para essa solução.
Louhana Rebouças e Thiago Melo compartilham a mesma paixão pela ciência. Ela é pesquisadora e professora do Instituto Federal do Ceará em Maracanaú e fazia doutorado na Universidade Federal do Ceará. Ele era formado pelo Instituto Federal do Ceará e, juntos, encontraram um jeito de tornar o combate ao Aedes aegypti mais ível para todo mundo. O repelente que eles desenvolveram pode custar até 60% menos que os atuais e protege a pele por mais tempo.
Nos repelentes comuns, o princípio ativo evapora rápido, reduzindo a proteção. No novo repelente, as partículas do ativo são envolvidas por óleos naturais de linhaça e cravo, formando uma nanoemulsão. Isso faz com que o produto dure mais na pele com menos ingredientes químicos. “Esse produto pode também ser testado tanto em superfícies, sendo um produto já na área de saneamento como repelente, como também na área cosmética como repelente tópico”, destaca a pesquisadora.
A descoberta já foi patenteada. Agora, chega à última fase antes do produto chegar à prateleira, que é justamente o teste em pele humana. Por isso, o IFCE e os pesquisadores buscam uma empresa que possa licenciar essa patente, ou seja, que possa arcar com os custos dos testes em pele humana e também com a produção do produto, para que ele, enfim, possa ser comercializado e ajudar milhões de pessoas em todo o Brasil.
Enquanto os testes clínicos não acontecem, os pesquisadores reforçam que a proteção contra o Aedes aegypti continua sendo fundamental, mas para isso, as indústrias precisam investir na patente com os testes em pele humana. Em menos de um ano, um novo repelente já pode estar no mercado.
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