O Ministério da Educação vai oferecer, neste ano, mais de 112 mil vagas para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Metade dessas vagas será reservada para candidatos em situação de vulnerabilidade econômica e inscritos no CadÚnico, por meio do FIES Social. Mais de 67 mil vagas foram disponibilizadas para o primeiro semestre deste ano e quase 45 mil para a segunda metade do ano. A ideia é realmente facilitar a entrada e a permanência dos estudantes no ensino superior.
Uma resolução sobre o aumento de vagas no Fies foi publicada na última terça-feira (31) e também antecipa a oferta de vagas para os próximos dois anos, ou seja, para o ano que vem e para 2027. Esse financiamento estudantil existe desde 2001 e, no ano ado, o governo, por meio do Ministério da Educação, lançou o Fies Social, que reserva metade das vagas para candidatos inscritos no Cadastro Único do governo federal e que tenham uma renda familiar de até meio salário mínimo por pessoa.
No Fies Social, o estudante pode financiar até 100% do curso. Há também cotas para pretos, pardos, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência. Só no primeiro semestre do ano ado, 40 mil estudantes optaram por migrar do Fies tradicional para o Fies Social.
O investimento do governo federal na iniciativa é de R$ 774 milhões. Para se inscrever no Fies, o candidato precisa ter participado de alguma edição do Enem desde 2010, ter obtido nota superior a 450, sem ter zerado a redação.
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