O juiz federal Marcelo Bretas foi condenado à aposentadoria compulsória pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Ele respondia a três processos istrativos disciplinares por irregularidades na atuação à frente da operação Lava Jato, no Rio de Janeiro. A aposentadoria compulsória é a punição mais grave aplicada pelo CNJ a um juiz vitalício. Marcelo Bretas estava afastado das funções desde fevereiro de 2023.
Entre as acusações contra o magistrado estavam o tratamento diferenciado a advogados, dando-lhes informações sigilosas, além de interferência na Polícia Federal e práticas irregulares na condução dos trabalhos.
O corregedor nacional de justiça, Mauro Campbell, solicitou a abertura de uma ação civil pública para que Bretas perca o cargo de juiz. Com a aposentadoria compulsória, ele vai receber vencimentos proporcionais ao tempo de serviço. Caso a justiça determine a perda do cargo, Bretas deixa de ter o direito de receber o valor da aposentadoria. A defesa do magistrado foi procurada para comentar a condenação, mas não retornou.
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