Um estudo da plataforma Monitor do Fogo, do MapBiomas, constatou que a área queimada no Brasil registrou um crescimento de 79% em um ano. E a causa foi a seca extrema que atingiu grande parte do país no ano ado. A estiagem severa afetou 531 municípios dos 772 que compõem a Amazônia Legal.
O monitoramento do MapBiomas começou em 2019, quando a área queimada totalizou 18,1 milhões de hectares. Caiu para 18 milhões em 2020. Desceu mais um pouco em 2021, com 14,1 milhões. Voltou a subir em 2022, quando atingiu 16,3 milhões. Avançou para 17,2 milhões, em 2023, e bateu 30,9 milhões em 2024, um crescimento de 13,6 milhões de hectares.
Os meses de agosto e setembro registraram a maior quantidade de queimadas, com seis milhões e 11 milhões de hectares, respectivamente. A Amazônia foi o bioma mais afetado. Os estados que mais perderam áreas foram Pará (407 mil ha), Maranhão (296 mil ha), Amapá (121 mil ha), Amazonas (63 mil ha) e Roraima (59 mil ha).
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