O Tribunal de Contas da União (TCU) proibiu o ex-presidente Jair Bolsonaro de usar e vender as joias trazidas da Arábia Saudita. A decisão também diz que o ex-presidente deve preservá-las intactas, na qualidade de fiel depositário, até deliberação posterior do tribunal. A determinação foi feita pelo ministro Augusto Nardes, em resposta a um pedido do subprocurador-geral do TCU, Lucas Furtado.
Nesta semana, Bolsonaro itiu à emissora CNN, ter incorporado ao seu acervo pessoal uma caixa contendo um relógio de pulso, um par de abotoaduras, uma caneta, um anel e uma espécie de colar de contas islâmico da marca suíça de diamantes Chopard. O conjunto é avaliado em, aproximadamente, R$ 400 mil. Além dessas joias, há registros de uma outra caixa recebida como presente do governo árabe à ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro. Trata-se de um colar, um anel, um relógio e um par de brincos de diamantes, avaliados em mais de R$16 milhões.
Relator do processo no TCU, Nardes ainda determinou que se verifique se a Polícia Federal e a Receita Federal atuaram de forma adequada e se esses órgãos sofreram pressão interna pela alta cúpula do governo anterior. O TCU investiga o ex-presidente por tentativa de receber essas joias ilegalmente, sem declarar à Receita.
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Uma outra notícia de Brasília, nesta sexta-feira (10) é a ossada humana encontrada na noite de ontem (9) em uma área de mata próxima ao Palácio do Planalto. A Polícia Militar foi chamada para atender a ocorrência e confirmou que os restos mortais são de um homem. Próximo ao esqueleto os militares acharam uma carteira com documentos e um celular.
Essa ossada foi encontrada por homens do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, que faziam um treinamento no local. Não se sabe ainda a causa da morte. O caso está sob responsabilidade da 5ª Delegacia de Polícia Civil do DF.
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