As benzedeiras, em sua maioria, aprendem o ofício com seus anteados. “Quando você reza para alguém é um ato de amor, quando você faz uma comida gostosa é um ato de amor, quando você cuida é um ato de amor”, afirma a benzedeira Renata Daher, que é umbandista e conta que aprendeu a benzer com a avó. “Benzer é a mesma coisa, é um ato de amor, que você está dando de você para aquela pessoa.”
A benzedeira Maria Bastos tem uma história diferente. Católica e umbandista, Maria é muito conhecida em Codó (MA). Ela conta que tem o dom desde criança e que aprendeu a benzer sozinha, enfrentando a resistência da família. “Tudo que você vai fazer tem que fazer com a fé. Antes de você benzer uma pessoa, você tem que pensar naquele Pai que lhe botou no chão, pra poder você rezar aquela reza para Ele vir lhe ajudar a curar”, ressalta.
Benzedeira de Morro do Ferro (MG), Isabel do Augusto é de família católica, e conta como aprendeu a benzer: “Nós morávamos perto da minha avó, e ela tinha uma moça que ela pegou pra criar, assim mais velha, que gostava de benzer e então eu pedi para ela me ensinar e ela me ensinou”.
“Eu me sentir pesada tem a ver com quebrante, com mal olhado, todas essas energias que infelizmente muita gente almeja o que o outro tem, ou quer ser o que o outro é”, relata a praticante Andréa Jahn. “A maioria das pessoas sente isso, mas não sabe o que fazer, a quem procurar. Graças a Deus eu sempre tive o auxílio de benzedeiras e ajuda muito, muito, a equilibrar essa energia.”
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Isabel do Augusto mostra como prepara o seu ritual de benção
Direção: Alfredo Alves
Produção: Breno Nogueira, Luciana Gomide, Frederico Nogueira
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