A Polícia Federal deflagrou uma operação para desarticular uma organização criminosa especializada em fraudes digitais envolvendo a plataforma gov.br, utilizada para o a serviços públicos federais.
A ação aconteceu em sete estados brasileiros: Minas Gerais, Ceará, Paraíba, Mato Grosso, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Tocantins.Foram cumpridos cinco mandados de prisão, dos quais três resultaram na detenção dos suspeitos. Também foram realizadas buscas e apreensões para reunir provas do suposto esquema criminoso.
Segundo as investigações, os integrantes do grupo conseguiam simular traços faciais de vítimas, utilizando recursos tecnológicos avançados para burlar o sistema de reconhecimento facial da plataforma gov.br. A fraude permitia o o indevido a contas digitais, dados sensíveis e diversos serviços públicos vinculados à plataforma.
Com o o, os criminosos poderiam realizar desde alterações cadastrais até a solicitação de benefícios ou documentos oficiais. Os investigados poderão responder pelos crimes de invasão qualificada de dispositivo informático e associação criminosa.
Alexandre Ávila, superintendente de negócios do Serpro — empresa responsável pela área de tecnologia do gov.br — concedeu entrevista à TV Brasil e explicou que o sistema conta com diferentes níveis de segurança: contas bronze, prata e ouro. Ele destacou que quanto mais camadas de segurança, maior a proteção contra fraudes.
Ainda segundo Ávila, todas as tentativas de invasão envolvem a quebra dessas camadas tecnológicas, que são constantemente aprimoradas.
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