Resta atenção: as dietas que tiram totalmente os carboidratos das refeições devem ser vistas com muita cautela. A orientação vem de pesquisadores da Unicamp, que estudam alimentos, nutrição e saúde. Você confere na reportagem, da TV Unicamp, a importância que os carboidratos têm na alimentação.
,Ao observar a tabela nutricional de alimentos processados, chama a atenção o alto teor de açúcar e calorias.Doces e alimentos processados com adição de açúcar têm digestão rápida no organismo. Após uma refeição rica em açúcar, a glicose no sangue sobe rapidamente. Para controlar esse excesso, o pâncreas libera insulina. O açúcar que não é usado como energia é armazenado em forma de gordura, que libera substâncias na circulação e prejudica a ação da própria insulina, dificultando o controle da glicemia. Mas considerar os carboidratos como vilões da alimentação também é um erro.
Mas será que o tipo de açúcar faz diferença? Sim. A principal diferença entre o açúcar refinado (o branquinho de cozinha) e o açúcar mascavo, por exemplo, é que o mascavo mantém alguns nutrientes por não ar pelo processo de clarificação.
Segundo nutricionistas, carboidratos, proteínas e lipídios fornecem energia para o organismo, mas os carboidratos — como a glicose — são a fonte preferencial. Por isso, a restrição a esses nutrientes deve ser feita de forma temporária e com orientação profissional, pois, não é saudável.
A privação excessiva pode causar crises de hipoglicemia e até desmaios. Mais do que contar calorias ou porções, é importante avaliar qual é a relação da pessoa com a comida. Mudanças pequenas e comportamentais já podem ajudar bastante.
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