O tarifaço promovido por Donald Trump, nos Estados Unidos, poderá afetar o mercado brasileiro de automóveis. Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a tendência é que o aumento de tributos sobre a importação faça com que a produção mexicana de veículos deixe de ir para os Estados Unidos e acabe vindo para o Brasil. Outro setor afetado aqui no país deverá ser o de fabricação de autopeças.
Em um evento em São Paulo, estão reunidas mais de 1.500 marcas de autopeças. Um mercado que deve movimentar 29 bilhões de reais este ano: crescimento de 7,4% em relação ao ano ado. O envelhecimento da frota brasileira justifica grande parte dessa alta. Mas os fabricantes também estão atentos ao cenário internacional.
Uma das preocupações do setor é com as tarifas impostas pelos Estados Unidos de 25% para importação de veículos do mundo todo. O Brasil não exporta veículos para lá, mas exporta peças, que também são taxadas.
Depois da Argentina, os Estados Unidos são o segundo maior mercado para exportações de autopeças brasileiras. No ano ado, o Brasil exportou quase US$ 1,4 bilhão para o país norte-americano.
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, destacou que o governo está atento e busca o diálogo com os Estados Unidos.
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