O conclave, rito que vai definir quem será o próximo papa começa no dia 7 de maio, mas quanto tempo ele deve durar? Nos últimos anos, o tempo médio para a escolha do novo líder da Igreja Católica tem diminuído — e a aposta, agora, é de um conclave curto.
Mas a duração segue sendo uma resposta ninguém sabe. Isso porque o conclave só termina quando o mais votado alcançar dois terços dos votos. Enquanto essa maioria qualificada não for atingida, os cardeais seguem reunidos — com quatro votações por dia.
Séculos atrás, as eleições chegaram a durar semanas. Mas, na era moderna, demoram, em média, dois dias. Em 1939, a votação foi a mais rápida da história recente da Igreja: em um único dia, com três votações, foi escolhido o papa Pio XII.
Em 2005, quando Bento XVI foi eleito, foram apenas quatro rodadas de votação. E, por fim, Francisco foi escolhido com cinco votações.
Há quem diga que o próximo conclave deve se arrastar por mais tempo, porque grande parte dos cardeais é novata e precisa se conhecer. Hoje, a caminho da Congregação Geral — reunião de preparação para o conclave —, alguns cardeais aram rapidamente pela imprensa, já que não podem falar sobre as discussões.
O cardeal Louis Raphael, patriarca de Bagdá, afirmou que o conclave deve ser curto — de dois ou três dias. Para ele, há uma atmosfera fraterna e sincera: é o espírito de responsabilidade de escolher alguém que continue o trabalho do papa Francisco.
O cardeal Gregório Rosa Chávez, de São Salvador, também acredita que o novo pontífice será escolhido em dois ou três dias — e que esse é o sentimento dentro da sala de reunião.
Padres que acompanham o processo no Vaticano seguem a mesma linha. O italiano Don Danielle defende que os cardeais concordarão rapidamente com o nome do futuro papa. Para ele, isso é um belo sinal de harmonia e unidade.
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