Uma pesquisa feita pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, junto com o Ministério das Mulheres, mostra que canais brasileiros que transmitem no YouTube conteúdos misóginos estão ganhando dinheiro propagando discurso de ódio contra mulheres. O repórter Vladimir Platanov trouxe mais informações.
Não é de hoje que esse tipo de discurso radical e de ódio gera recursos, gera lucros nas redes sociais, no chamado processo de monetização. Mas o que a pesquisa da UFRJ traz de novidade é que esta narrativa agora está sendo dirigida especificamente contra as mulheres aqui no Brasil e alcançando uma grande audiência no YouTube.
Segundo o relatório, foram identificados 137 canais, com 105 mil vídeos e 152 mil pessoas inscritas. São pessoas que concordam ou que produzem esse tipo de conteúdo misógino. Em outras palavras, conteúdos de ódio, aversão e desprezo contra as mulheres.
A pesquisa encontrou ainda 89 canais que promovem a ideia de que as mulheres são inferiores aos homens e devem se submeter a eles. O YouTube nos informou que remove periodicamente esse tipo de conteúdo.
Clique aqui para saber como sintonizar a programação da TV Brasil.