A maioria dos mortos e desaparecidos durante a ditadura militar no Brasil é composta por jovens estudantes ligados a organizações políticas e que viviam nas capitais do país. A informação é de um levantamento feito pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, com base no relatório da Comissão Nacional da Verdade, abrangendo o período de 1946 a 1988.
Segundo a pesquisa, das 434 pessoas mortas pela ditadura, 140, ou seja, um terço, eram estudantes. Além disso, mais de 77% dos mortos tinham entre 18 e 44 anos de idade, evidenciando que a maioria das vítimas era jovem.
O levantamento também mostra que outras categorias foram significativamente afetadas pela ditadura militar, incluindo operários, trabalhadores rurais, professores e jornalistas. A grande maioria das vítimas estava vinculada a alguma organização política.
Outro dado que chama a atenção é que as capitais abrigaram os principais centros de tortura e repressão durante a ditadura. São Paulo e Rio de Janeiro concentraram metade das mortes registradas nesse período.
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