A exposição “Brasília – Da Utopia à Capital”, que celebra os 65 anos da capital brasileira, será aberta esta semana em Marselha, na França, após ter percorrido 14 cidades da Europa, Ásia e América do Sul. A mostra integra o calendário oficial do Ano do Brasil na França e já foi irada por milhares de pessoas em locais como Londres, Roma, Berlim e Porto.
A partir do dia 19 de abril, os sortudos que estiverem em Marselha terão o a um acervo que soma 300 obras, totalizando três toneladas de arte, história e encantamento. "Comecei a pesquisar e reunir um acervo que hoje conta com mais de 400 obras, incluindo documentos históricos, obras de arte e uma maquete de 30 metros quadrados da cidade, que narra um pouco da história da criação e construção de Brasília", explica Danielle Athayde, curadora da mostra.
O traçado de Brasília, em forma de avião, é considerado uma obra de arte, e a cidade inspira as artes em todas as suas formas. A amostra inclui trabalhos de artistas que se inspiraram na beleza do Planalto Central durante a construção da cidade. A exposição também explora a sétima arte, com a exibição do documentário " JK: O Reinventor do Brasil", que conta a história de seu fundador, e "A Arte do Caos", que aborda o presente por meio de uma obra criada com os destroços dos atentados de 8 de janeiro de 2023.
A escolha do local da exposição em Marselha é um projeto tão modernista quanto a capital do Brasil, idealizado pelo arquiteto Le Corbusier, que inspirou os mestres da arquitetura brasiliense, Lúcio Costa e Oscar Niemeyer. O edifício icônico de Le Corbusier traz todas as características do modernismo, funcionando como um espaço multifuncional que inclui hotel, cinema, galerias e residências, assemelhando-se a uma superquadra de Brasília, mas em vertical.
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