Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o Brasil tem hoje mais de 6 milhões de trabalhadores domésticos e de cuidado. As mulheres são a maioria desses profissionais: representam 94% da categoria. Apesar de representar uma fatia grande da força de trabalho no país, o cuidador não é ainda uma profissão regulamentada.
Em um estudo feito pelo Cebrap, os pesquisadores identificaram as marcas da desigualdade racial e de gênero: as mulheres negras formam a maioria das cuidadoras domiciliares. Por ainda não ser regulamentada no país, a profissão se enquadra na categoria de trabalho doméstico
A regulamentação ajuda a ter clareza sobre a função do cuidador e a garantia de direitos, como jornada de trabalho e piso salarial. Em 2019, o Congresso Nacional aprovou um projeto de lei para regulamentar a profissão, que foi vetado pelo então presidente Jair Bolsonaro. Um novo projeto com o mesmo tema está em tramitação no Senado.
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