Foi publicada hoje a resolução que estabelece o teto para reajuste de medicamentos no país. A medida é feita todos os anos e um dos objetivos é proteger consumidores de aumentos abusivos do mercado farmacêutico.
Neste ano, o ajuste médio autorizado ficou um pouco acima dos 3,8%, o menor dos últimos 8 anos. Mas a maior parte dos medicamentos, o aumento vai ser de no máximo 2,6%.
No Brasil, os preços dos medicamentos são regulados de acordo com uma lei de 2003 que prevê o máximo de reajuste que cada remédio pode ter. A ideia é conter aumentos abusivos que acabam afetando o bolso da população.
O aumento autorizado pela Câmara de Regulação do mercado de medicamentos foi publicado nesta segunda-feira no Diário Oficial da União. Será o menor reajuste médio desde 2018.
O aumento será em três níveis diferentes. Em caso de medicamentos com nenhuma ou baixa concorrência, a alta máxima deve ser de 2,6%, nos remédios de média concorrência de 3,83% e os de alta concorrência até 5%. A maior parte dos medicamentos, mais de 77%, só poderá subir até 2,6%.
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