Não são apenas os adolescentes que estão ando tempo demais no celular. Casos de ansiedade e até mesmo de vício em redes sociais têm aparecido com maior frequência entre os idosos. Durante o isolamento na pandemia, muitos aram a usar o celular intensamente, a ponto de só deixá-lo de lado na hora de dormir. Para alguns, era impensável ficar sem o telefone, mesmo para realizar tarefas simples, como preparar uma refeição.
O termo nomofobia, que vem do inglês no mobile, descreve o medo irracional de ficar sem celular, podendo causar sintomas como ansiedade e irritação. Mas como saber se o uso exagerado do aparelho se tornou uma dependência digital?
Um primeiro alerta é perceber se alguma atividade do dia a dia deixou de ser feita por medo de ficar desconectado. Além disso, quando a família começa a reclamar que alguém está tempo demais no celular e deixando de dar atenção a outras pessoas, esse pode ser um sinal de que o uso está se tornando prejudicial.
A nomofobia não afeta apenas os idosos, mas esse grupo chamou atenção em um estudo da Universidade Federal de Minas Gerais, que identificou sofrimento psicológico causado pelo uso excessivo de telas.
Para um envelhecimento saudável, é fundamental cultivar amizades e manter contatos presenciais. A tecnologia pode ser uma aliada, mas precisa ser usada de forma equilibrada.
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