A atenção básica, como o combate à dengue, é um dos principais desafios para os novos prefeitos e prefeitas no país. No Sistema Único de Saúde, os municípios são responsáveis por istrar a saúde básica e a atenção primária. No Rio de Janeiro, por exemplo, a prefeitura gerencia as clínicas da família. Além disso, o governo municipal é responsável pela vigilância epidemiológica, apuração de casos de dengue e outras doenças infecciosas, aplicação de vacinas, atendimentos pré-natais e exames preventivos de saúde da mulher.
“Saúde é o tema que mais as pessoas dizem que é o primeiro problema das cidades em geral. Então, a gente vê como ele é importante mesmo para, como um serviço público, não é? 75% das pessoas no Brasil am a saúde pública, e 25% somente é que tem planos privados. Então, a gente percebe aí a importância do trabalho do Estado, né? Do governo federal, do governo estadual, das prefeituras de uma maneira geral, porque é ali que as pessoas acabam ando a saúde. E é um um desafio muito grande para as prefeituras estarem avançando nessa direção, porque elas têm que fornecer, ela tem que istrar esse processo todo, dos atendimentos locais, com consultas com especialistas, para que a gente possa estar melhorando a condição na cidade de uma maneira geral”, explica Jorge Abrahão, diretor-presidente do Instituto Cidades Sustentáveis,
No ano ado, o combate à dengue foi um grande desafio para o Rio de Janeiro. Segundo a prefeitura, foi a maior epidemia da doença dos últimos dez anos, com 111 mil casos registrados e 21 mortes. Mais de 155 mil pessoas tomaram a primeira dose da vacina e cerca de 55 mil completaram a imunização. Neste ano, a situação ainda preocupa. Até o momento, o Rio já registrou 1.968 casos prováveis da doença, com 102 internações e, pelo menos, uma morte confirmada.
O problema da dengue também afeta diversos municípios além da capital. As cidades mais atingidas da Baixada Fluminense são Duque de Caxias, Magé, Nilópolis, Belford Roxo e Nova Iguaçu. No estado do Rio de Janeiro, já foram registrados quase quatro mil casos da doença neste ano, com três mortes.
A Bahia também enfrentou uma epidemia no ano ado, registrando um aumento de 667% nos casos em relação a 2023. Atualmente, algumas iniciativas se destacam no combate à doença. Na maior cidade do interior da Bahia, a Prefeitura de Feira de Santana tem intensificado ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, causador da dengue. As ações estão sendo realizadas de forma conjunta entre a Secretaria de Saúde e a de Serviços Públicos, com atividades de limpeza em toda a cidade.
Em Feira de Santana, até o momento, 97 casos de dengue foram notificados e 9 confirmados. A Secretaria Municipal de Saúde vem intensificando a vacinação na zona urbana e também nos distritos. Até agora, 2.052 pessoas receberam a vacina, entre primeira e segunda dose.
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