Apesar da forte onda de calor no Rio Grande do Sul, a Secretaria de Educação decidiu manter as aulas nas escolas públicas. Em casos extremos, a situação será analisada conjuntamente pela direção das escolas e pelas coordenadorias de educação.
As famílias devem seguir as orientações para garantir o bem-estar dos estudantes. Os diretores, em conjunto com a comunidade escolar, têm autonomia para definir o funcionamento das escolas com base nas diretrizes estaduais para dias de calor intenso. Entre as medidas possíveis estão a antecipação do horário de início ou término das aulas e a adaptação dos horários para evitar períodos mais quentes, como entre meio-dia e 15h. Em casos extremos, poderá ser adotado o ensino remoto.
Nesta terça-feira (25), as secretarias de Educação e de Obras Públicas do estado receberam o ER - Sindicato, que solicitou participação na definição do calendário escolar. A entidade defende o adiamento do início do ano letivo e pretende fiscalizar as condições de infraestrutura das escolas, garantindo que tenham autonomia para decidir sobre o funcionamento das aulas.
As previsões meteorológicas indicam que o estado enfrentará temperaturas extremas até março. O sindicato reforça a importância da gestão democrática na organização do calendário escolar.
O governo reconhece a defasagem na infraestrutura e informa que 27% das escolas já possuem climatização. Recursos do programa Agiliza podem ser utilizados para medidas de conforto térmico, enquanto obras estruturais, especialmente na rede elétrica, estão em andamento em 800 escolas. Antes, processos para melhorias levavam cerca de 1.054 dias para serem concluídos, mas o governo afirma que, agora, são realizados em 90 dias, acelerando a qualificação da rede escolar.
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