Técnicos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) realizaram hoje (6) uma vistoria na igreja onde o teto desabou, em Salvador. Peritos da Polícia Federal e da Polícia Civil também participaram da inspeção.
A partir de agora, será feita a estabilização do monumento para, posteriormente, restaurar e reabrir a Igreja do Ouro.
O presidente do Iphan falou sobre os danos, que resultaram em cinco feridos e uma pessoa morta: Giulia Panchoni Righetto, de 26 anos, moradora de Ribeirão Preto, que estava visitando Salvador.
"Em relação aos danos, primeiro, é a perícia para que se entenda o que houve na estrutura. Nossa equipe do Iphan esteve hoje pela manhã, nossos técnicos da superintendência. A gente já está em diálogo com a Polícia Federal. Os freis também têm nos apoiado muito no o às informações. A partir desse mapeamento de danos é que a gente vai prosseguir. O Iphan já, a partir da próxima semana, dá início a uma contratação emergencial, que inclui a estabilização do imóvel, para que não haja mais desabamento. Será feito o escoramento e o recolhimento daquilo que caiu, até porque há coisas ali que ainda podem ser tratadas e aproveitadas. Então, haverá esse esforço coletivo para, depois, avançarmos ainda mais na requalificação do espaço, no seu restauro e, assim, poder abrir essa igreja de novo para toda a população”, explicou Leandro Grass.
Em nota, o Iphan informou que, em 2022, já havia emitido um auto de infração contra a comunidade franciscana pela falta de manutenção do local, devido à degradação da Igreja do Ouro.
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