Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revela que pessoas idosas e negras apresentam piores condições de saúde e menor expectativa de vida. Segundo a pesquisa, um homem negro pode viver até 12 anos a menos do que uma mulher não negra.
Quem chega à velhice não pode se descuidar, porque os problemas de saúde começam a aparecer. A falta de cuidados ao longo da vida pode agravar os problemas de saúde na velhice.
O estudo revelou que mais de 70% das mortes por causas não naturais entre idosos ocorrem por quedas e acidentes evitáveis. Ao atingir os 60 anos, um homem idoso perde, em média, meio ano de vida devido a esses fatores, e sua probabilidade de chegar aos 80 anos é de apenas 39%. Ao comparar a expectativa de vida entre mulheres não negras e homens negros, a diferença chega a mais de 12 anos.
Segundo a pesquisa, idosos negros relatam maior precariedade nas condições de saúde e percebem o ambiente como mais hostil. Essa parcela da população também é a que mais depende do Sistema Único de Saúde (SUS), refletindo desigualdades estruturais e dificuldades de o a serviços sociais desde a infância.
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