E apresentação da denúncia da PGR contra Jair Bolsonaro e aliados também repercutiu na imprensa internacional.
Nos Estados Unidos, a manchete da Associated Press foi: “Ex-presidente do brasil, Bolsonaro é acusado de suposto golpe que incluía um plano para envenenar Lula. A reportagem informa que, para o procurador-geral, o complô incluía, ainda, um plano para matar a tiros o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, inimigo do ex-presidente.
A Reuters afirmou que as acusações vêm após uma investigação policial de dois anos sobre o movimento de negação das eleições que culminou no tumulto de apoiadores de Bolsonaro em Brasília no início de 2023.
O New York Times apontou que os brasileiros têm chance de testemunhar um julgamento televisionado na Suprema Corte que pode fazer de Bolsonaro o terceiro presidente a ser preso nos últimos oito anos. Para o jornal, um contraste marcante com os Estados Unidos, onde Donald Trump também foi acusado de tentar anular eleições, mas teve o caso arquivado quando retornou ao poder, enquanto Bolsonaro está, talvez, em seu momento político mais baixo.
A conservadora Fox News, em uma reportagem curta, informa do indiciamento por suposto plano de golpe e afirma que Bolsonaro disse a jornalistas que não tem nenhuma preocupação com as acusações.
A rádio pública dos Estados Unidos, NPR, lembrou que Bolsonaro enfrenta uma infinidade de outras acusações legais e já foi impedido de concorrer à presidência até 2030, por fazer alegações infundadas sobre o sistema de votação do Brasil.
A britânica BBC informou que o ex-presidente nega qualquer irregularidade e se diz vítima de uma caça às bruxas política. A emissora destacou que, agora, o foco está no ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que decidirá se o caso segue para a fase de julgamento.
Na França, a emissora pública 24 reportou que a minuta de decreto encontrada na investigação previa, entre outras medidas, a convocação de novas eleições e a prisão do ministro Alexandre de Moraes, que na época presidia o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Já a Al Jazeera, do Catar, explicou que a denúncia afirma que a responsabilidade por atos prejudiciais à ordem democrática recai sobre uma organização criminosa liderada por Jair Messias Bolsonaro, com base em um projeto autoritário de poder.
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