A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que os ministros Flávio Dino e Cristiano Zanin sejam impedidos de julgar as denúncias relacionadas à tentativa de golpe de Estado durante as eleições de 2022.
A defesa alega que Flávio Dino deve ser considerado impedido porque, durante a pandemia da covid-19, quando era governador do Maranhão, ele apresentou uma queixa-crime contra Bolsonaro, acusando-o de calúnia. Segundo os advogados do ex-presidente, essa ação anterior caracteriza impedimento.
No caso do ministro Cristiano Zanin, a justificativa é que ele atuou como advogado em um processo contra Bolsonaro na Justiça Eleitoral. O próprio Zanin já se declarou impedido em outro caso envolvendo o ex-presidente, um recurso para reavaliar a decisão que o tornou inelegível.
Mais cedo, a defesa do general Mario Fernandes também solicitou o impedimento de Flávio Dino. Além disso, os advogados do ex-ministro Braga Netto pediram que o ministro Alexandre de Moraes não participe do julgamento.
Outro pedido da defesa de Bolsonaro é que o julgamento ocorra no plenário do STF, com a participação dos 11 ministros, e não na Primeira Turma da Corte, composta por cinco magistrados, responsável por analisar esse caso conforme o regimento interno do STF.
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