No Dia Mundial de Combate ao Câncer, além de reforçar a necessidade de prevenir a doença, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) quer destacar a importância dos cuidados individualizados com os pacientes, ou seja, o atendimento centrado na pessoa.
“O paciente, ele não é só um paciente portador de uma doença, mas uma pessoa que tem suas crenças, que tem sua cultura, que tem uma família, que muitas vezes tem uma profissão, um emprego, um trabalho. Essa pessoa traz muito mais do que apenas o seu diagnóstico, e tudo isso deve ser respeitado e abordado quando nos propomos a fazer um tratamento ou quando nos propomos a conversar com essa pessoa, acolher essa pessoa no momento em que ela chega para o tratamento no hospital”, ressalta a oncologista Flávia Santana.
Na luta contra o câncer, desinformação e fake news estão entre os maiores desafios que as instituições globais de saúde precisam combater. Alguns pesquisadores chamam o fenômeno de "imfondemia do câncer", uma realidade que prejudica tanto o controle quanto a prevenção da doença. “As fake news acabam prejudicando, porque elas criam um medo nas pessoas, com exames que já estão hoje aí estabelecidos como exames necessários para rastreamento e controle da doença”, afirma Roberto Gil, diretor-geral do Inca.
O Inca estima que, entre 2023 e 2025, 704 mil novos casos de câncer sejam diagnosticados no Brasil. O câncer de pele não melanoma deve ser o de maior incidência, seguido pelos cânceres de mama, próstata, cólon e reto. Muitos casos ainda podem ser evitados. Prevenir o câncer envolve uma mudança de estilo de vida.
Para Flávia Santana, a discussão sobre o uso do álcool, que tem ganhado espaço recentemente, precisa avançar.
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