O governo Trump suspendeu, por 90 dias, os rees de fundos dos Estados Unidos à agência da Organização das Nações Unidas que ajuda imigrantes na região de Manaus. O resultado foi a interrupção do atendimento aos imigrantes venezuelanos no Amazonas e em outros quatro estados.
No dia da posse, Trump determinou a paralisação imediata da utilização dos fundos de assistência humanitária, além de interromper novos apoios. Durante esse período, o Departamento de Estado dos EUA vai revisar todos os programas em andamento para garantir que as ajudas estejam alinhadas aos objetivos de política externa do governo Trump.
De acordo com a Organização Internacional para Migrações, essa paralisação de 90 dias deve deixar milhares de migrantes sem o o à regulamentação migratória para residência temporária no Brasil, dificultando o o às políticas básicas de saúde e alimentação.
A Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania assumiu o serviço, já que atualmente esse trabalho.
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A decisão também afetou o atendimento em Roraima. Unidades de Boa Vista e Pacaraima já tinham recebido mais de 100 mil pessoas em vulnerabilidade. Por lá, os imigrantes que procuraram o apoio da Cáritas nos últimos dias, encontraram as portas fechadas.
A Cáritas é uma entidade que trabalha na defesa dos direitos humanos, segurança alimentar, junto às populações excluídas, em situação de vulnerabilidade. O projeto executado em Roraima é 100% financiado com recursos do governo dos Estados Unidos, o custo anual é de R$ 4 milhões.
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Para entender melhor a situação das organizações internacionais de ajuda a estrangeiros no Brasil e que perderam o atendimento por conta do corte de ajuda humanitária dos Estados Unidos, o Repórter Brasil conversa com Anadete Gonçalves, tesoureira da Cáritas.
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