O responsável pelas operações da Agência de Imigração e Fiscalização Aduaneira dos Estados Unidos, Tom Homan, afirmou que as prisões de imigrantes ilegais no país vão aumentar nas próximas semanas. Chamado de "czar da fronteira", Homan disse que não está satisfeito com a velocidade das deportações.
Tom Homan afirmou que, no momento, agentes estão em busca de imigrantes considerados uma ameaça à segurança pública e à segurança nacional dos Estados Unidos, e que, à medida que as operações foram abertas para todos os ilegais, o número de presos vai crescer. "Precisamos de mais deportações, muitas mais, e estamos trabalhando nisso”, disse ele.
Desde que assumiu o governo, Trump determinou a caça e deportação de imigrantes que estão ilegais no país e enviou aviões com deportados para diferentes países, o que causou crises diplomáticas pela forma como essas pessoas foram tratadas.
Em resposta, a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) marcou uma reunião para debater respostas ao governo de Donald Trump. Hoje, porém, a presidente da Celac e de Honduras, Xiomara Castro, cancelou um encontro, segundo ela, por falta de consenso entre integrantes da comunidade. A mudança teria sido causada por pressão dos presidentes da Argentina e de El Salvador, ambos aliados de Trump.
Outra medida da Casa Branca que causou reação foi a decisão de Trump de trocar o nome do Golfo do México para Golfo da América. Nesta quarta-feira, a presidente do México, Claudia Sheinbaum, afirmou que vai enviar uma carta ao Google contra a mudança de nome na plataforma Google Maps, já que a troca dos nomes de mares internacionais, como é o caso do Golfo, deve ser feita apenas por organismos internacionais e não por países individuais.
O Google já anunciou que adotará a mudança para usuários que arem a plataforma nos Estados Unidos.
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