A Polícia Civil de São Paulo prendeu, nesta sexta-feira (17), Marcos Brito, mais um suspeito de participação no assassinato de Antônio Vinícius Gritzbach, que aconteceu em novembro do ano ado no aeroporto de Guarulhos.
Segundo as investigações, Marcos Brito teria ajudado o olheiro que ficou no aeroporto dando as coordenadas do desembarque de Vinícius Gritzbach para os atiradores. Esse suspeito já havia sido detido no final do ano ado e libertado após uma audiência de custódia.
O olheiro, Cauê Coelho, continua sendo procurado. Ele teria fugido de São Paulo logo após o crime e ido para o Rio de Janeiro. Na quinta-feira (16), a Polícia Civil prendeu a namorada dele, que, segundo a polícia, também teria ajudado nessa fuga.
Ainda ontem, a Corregedoria da Polícia Militar apreendeu 15 policiais que estariam envolvidos nesse assassinato: 13 deles faziam parte de uma escolta ilegal e irregular para Vinícius Gritzbach, um ajudava a organizar folgas nas escalas para que os policiais pudessem realizar essa escolta, e outro PM foi apontado como o atirador.
A principal hipótese da polícia é que o PCC, ou um consórcio de pessoas do crime organizado, tenha ordenado a morte de Gritzbach. Segundo os investigadores, esses policiais estariam envolvidos com o crime organizado.
Relembrando o caso: Vinícius Gritzbach lavava dinheiro para o PCC e, posteriormente, aplicou um golpe de criptomoedas contra o grupo. Após isso, mandou matar duas pessoas do PCC e fez uma delação premiada ao Ministério Público, denunciando policiais que estariam ligados ao crime organizado. Essa seria, então, a motivação do crime, segundo os investigadores.
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