A Praça dos Três Poderes estava cheia neste 8 de janeiro de 2025, mas o público buscava algo bem diferente de dois anos atrás. “Para mim, a democracia é um bem muito precioso. Eu já tive conhecidos que foram torturados na ditadura militar e estou aqui também para resgatar o símbolo da Bandeira Nacional, que pertence ao Brasil, não pertence aos fascistas, a nenhum grupo”, afirma a professora aposentada Domane Teixeira de Sousa.
Foi um dia de memória e de celebração. Pela manhã, no Palácio do Planalto, obras de arte restauradas depois do vandalismo voltaram ao acervo, como o relógio do século XVIII e a pintura de Di Cavalcanti.
O evento contou também com representantes dos poderes Legislativo e Judiciário, que lembraram a necessidade de responsabilizar os atos golpistas. O presidente Lula aproveitou a cerimônia para o decreto que cria o prêmio Eunice Paiva, para valorizar quem defende e luta pela democracia no país. Em seu discurso, Lula reforçou a importância dessa luta.
Na Praça dos Três Poderes, o momento final de toda a cerimônia organizada pelo Palácio do Planalto foi o abraço da democracia, um ato simbólico para que tentativas de golpe, como a que aconteceu há dois anos, não se repitam.
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