Pesquisadores brasileiros desenvolveram um novo modelo de pele humana artificial em laboratório. Ela é produzida a partir de células-tronco humanas. O modelo é um dos únicos seis existentes em todo o mundo que reproduzem as três camadas da pele: a epiderme, a derme e a hipoderme. Com isso, é possível testar cosméticos e medicamentos com uma margem maior de confiabilidade nos resultados.
Os estudos são feitos no Laboratório Nacional de Biotecnologia em Campinas, no interior de São Paulo, uma instituição pública ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia. De acordo com os pesquisadores, os testes de fármacos ainda são feitos em animais, que tem peles bem diferentes da humana. Com o novo modelo artificial, é possível entender como é a fisiologia da pele humana e desenvolver enxertos e curativos mais efetivos.
Segundo os dentistas, a pesquisa também deve preencher uma lacuna nos testes de medicamentos, ao proporcionar a simulação de peles doentes antes da autorização para testes em humanos. Um dos objetivos é a criação de uma pele com feridas crônicas semelhantes àquelas causadas pelo diabetes, que permitirá o desenvolvimentos de curativos específicos para peles diabéticas.
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