Um ato no Rio de Janeiro cobra respostas do poder público sobre as mortes violentas de crianças e adolescentes. Foram 48 casos só nos últimos cinco anos. As imagens espalhadas na praia de Copacabana representam memória e dor. São famílias que ainda vivem o luto de terem perdido suas crianças e adolescentes para a violência armada no Rio de Janeiro. A maioria morta pelas chamadas "balas perdidas". Outras, vítimas em episódios de confronto entre criminosos. Algumas executadas pela mão do Estado.
Na frente das placas, uma árvore de Natal com bolas e cruzes demonstra o pesar de um Natal amargo.
O ato em Copacabana dirige três perguntas ao poder público: qual é o projeto para a segurança pública? Quais as metas e os prazos para a redução de homicídios? E que ações têm sido adotadas para combater o tráfico de armas e munições no Rio de Janeiro, já que nenhuma delas é fabricada na cidade?
Em quase duas décadas de cobranças ao governo em diversas esferas, a ONG Rio de Paz contabilizou 115 casos de assassinato de crianças e adolescentes, sendo 48 só nos últimos quatro anos.
O governo do estado do Rio de Janeiro foi procurado, mas não se manifestou.
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