No Rio de Janeiro, o Ministério Público e a Corregedoria da Polícia Civil cumpriram mandados de busca e apreensão contra policiais acusados de fazerem parte de uma organização criminosa chefiada pelo bicheiro Rogério de Andrade.
A investigação é um desdobramento da segunda fase da operação “Quarto Elemento”, de 2018, e foi baseada no conteúdo de um celular apreendido na época. A suspeita é de que os policiais estejam envolvidos em um esquema de jogos de azar, como caça-níqueis, na Zona Oeste do Rio, chefiado por Rogério de Andrade. Eles também fariam parte de um grupo responsável por receber propina para liberar presos em flagrante de uma delegacia de Bangu.
Rogério de Andrade foi preso no fim de outubro, acusado de ser o mandante do assassinato do também bicheiro Fernando Iggnácio. Em novembro, ele foi transferido para um presídio federal de segurança máxima no Mato Grosso do Sul.
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