O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta sexta-feira (8) um retrato das favelas e comunidades urbanas brasileiras, com base no censo de 2022. A pesquisa mostra que as maiores favelas do país estão em São Paulo e Rio de Janeiro. Mas um dado chamou a atenção. Em termos proporcionais, os estados do norte registram a maior quantidade de pessoas morando nesses locais, com destaque para o Amazonas. Já a Rocinha, no Rio de Janeiro, é a mais populosa.
Os moradores de favelas são mais jovens do que a média do país. Em 2022, havia 45 idosos para cada 100 crianças nas comunidades; no restante do Brasil, essa proporção é de 80 idosos para cada 100 crianças. Isso revela a força de trabalho jovem presente nas comunidades, embora nem sempre seja fácil a inserção no mercado formal de trabalho.
A proporção de homens e mulheres segue a mesma do país. Com relação a cor e raça, cresceu a quantidade de autodeclarados pretos ou pardos. Em 2022, 8% das pessoas indígenas residiam em favelas e comunidades urbanas.
As favelas também tinham mais igrejas do que estabelecimentos de ensino ou de saúde. Para cada unidade de saúde, havia mais de 18 templos religiosos. As comunidades também tinham uma média de seis igrejas para uma escola.
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