A exploração do trabalho infantil teve queda no Brasil em 2023, na comparação com o ano anterior. É o menor número desde o ano de 2016, quando se iniciou a série histórica da pesquisa. Mas ainda há o que fazer, já que cerca de 1,5 milhão de crianças e adolescentes ainda trabalham no país, segundo dados divulgados, nesta sexta-feira (18), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2023, o IBGE identificou 1,607 milhão de crianças e adolescentes nessa condição. No ano anterior, eram quase 1,9 milhão. A queda foi de 14,6%.
“Observa-se que mais de 60% eram empregados, incluindo os trabalhadores domésticos, e cerca de um quarto eram trabalhadores familiares auxiliares, ou seja, aquelas pessoas que trabalhavam sem receber uma remuneração direta, ajudando nas atividades econômicas dos parentes ou moradores. O restante, 12,8% aproximadamente, trabalhava por conta própria como empregadores”, detalha Gustavo Geanquinto, analista do IBGE.
A legislação brasileira proíbe o trabalho até os 13 anos, em qualquer situação. Adolescentes de 14 e 15 anos podem trabalhar como aprendizes, e a partir dos 16 anos já é possível exercer algumas atividades com carteira assinada. A Organização Internacional do Trabalho considera esse tipo de exploração prejudicial à saúde e ao desenvolvimento das crianças, além de interferir na escolarização.
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O trabalho infantil, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT) é aquele prejudica a saúde e o desenvolvimento das crianças. Além de interferir na escolarização. Para aprofundar esse assunto, o Repórter do Brasil recebe a secretária-executiva do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil, Katerina Volcov.
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