Chegaram ao Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte os corpos dos seis tripulantes que morreram em um helicóptero do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, na região de Ouro Preto. O helicóptero ajudaria nas buscas de um acidente que resultou na morte de um piloto de um avião monomotor.
Segundo o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, das seis pessoas que morreram, quatro eram militares da corporação: capitão Wilker Tadeu Alves da Silva; tenente Victor Stelhing Schirmer; sargento Wellerson Gonçalves e sargento Gabriel Ferreira Lima e Silva. Os outros dois eram o médico Rodrigo Trindade e o enfermeiro Bruno Sudário, ambos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
O helicóptero tinha se deslocado para o local para atender uma ocorrência envolvendo a morte do piloto de um avião monomotor agrícola, que havia caído próximo ao distrito de São Bartolomeu, em Ouro Preto. Após perder contato com o controle de tráfego aéreo, os bombeiros iniciaram as buscas pelos tripulantes desaparecidos do helicóptero. Após 12 horas de trabalho, eles foram encontrados sem vida, em uma região serrana do município. Cerca de 80 pessoas participaram das buscas. As causas do acidente estão sendo investigadas.
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, prestou solidariedade aos familiares e enalteceu a qualidade do trabalho do Corpo de Bombeiros do estado e a experiência da corporação. O governo estadual decretou luto oficial de três dias.
O presidente Lula, o Ministério da Justiça e Segurança Pública e o Ministério da Saúde emitiram notas oficiais. Eles se solidarizaram com os familiares das vítimas, ressaltando que eles infelizmente perderam suas vidas a serviço da população e que a dedicação e a coragem desses profissionais, que diariamente arriscam suas vidas para salvar outras, não serão esquecidas.
Dois agentes do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) já estão a caminho da região do acidente para começarem as investigações.
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