Se a baixa umidade já reflete diretamente na nossa saúde, a situação piora com a quantidade de incêndios florestais que vem ocorrendo. O jeito, então, é dobrar os cuidados.
Além do aumento de doenças respiratórias, como asma e rinite alérgica, nesse período também podem surgir problemas na pele, nos olhos e até sangramento no nariz. A maior preocupação é com idosos e crianças.
“Nos idosos, a principal manifestação é a confusão mental. Em crianças, é realmente o choro seco, a boca seca e, muitas vezes, a irritabilidade. Também há complicações, como pneumonias, que muitas vezes podem ser fatais”, explica o otorrinolaringologista Gustavo Lara Resende.
E o que é indicado para diminuir os efeitos dessa baixa umidade e melhorar a qualidade do ar? Beber muita água é fundamental, no mínimo dois litros por dia. Evitar a prática esportiva em ambientes externos entre 10h e 16h. Usar umidificadores em casa é uma boa, mas desde que distantes de paredes e cortinas, que facilitam a proliferação de ácaros e fungos. Entre toalhas molhadas e bacias de água, a área de evaporação da toalha é maior e é a mais indicada, mas as duas estão valendo. E o ar-condicionado? Se ele estiver com manutenção adequada e periódica, não há contraindicação, mas a dica é desligar o aparelho por alguns momentos em diferentes períodos para evitar a proliferação de bactérias e vírus.
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